ASSASSINATOS POR CONTROLE CEREBRAL?
25 de Março de 2001

Por Carlos Otávio Schneider

Parece ter chegado a Portugal a onda de crimes inexplicáveis que há poucos anos percorre o mundo Ocidental. Foi na pacata vila portuguesa de Nisa, na madrugada do dia 29 de Julho de 2000, que um miúdo normalíssimo, de quinze anos, sem razão de espécie alguma, pegou numa carabina de caça grossa, das que se usam para caçar javalis, pertença de um familiar caçador aficcionado e, saindo com ela para a rua, disparou contra o dono de uma bomba de gasolina. Não se tratava de nenhum assalto nem de uma questão de desavença entre os dois. Conheciam-se, estimavam-se e respeitavam-se. Nenhum dos cinco tiros disparados acertou neste primeiro homem que se atravessou no seu caminho. De seguida, percorreu sessenta metros da estrada principal de Nisa até encontrar outra pessoa, um idoso de 80 anos que regava o jardim. Abateu-o à queima-roupa. Uma vizinha que viu a cena do outro lado da rua e que gritou, acabou por ser a segunda vítima com um tiro pelas costas. De seguida, ajoelhou-se e estourou a sua própria cabeça, pondo assim termo ao sofrimento inexplicável. As autoridades tomaram conta da ocorrência e vão devidamente estudar este mais do que estranho acontecimento. Até lá, tudo estará no segredo da Justiça e nada será revelado. O caso é, porém, de maneira estranho e insólito entre nós que não podemos deixar de nos perguntar se terá ou não alguma ligação com a onda de crimes, «oficialmente inexplicáveis», que ultimamente têm acontecido, sobretudo nos Estados Unidos da América, mas também no Canadá, na Escócia, na Inglaterra e na Austrália. Em todos estes casos são jovens que, sem razão aparente, pegam em armas sofisticadas e, indiscriminadamente, espalham a morte à sua volta. Em todos eles também, surgem aproveitamentos políticos. Há sempre alguns moralistas que julgam defender os interesses do eleitorado, elaborando complicadas leis para retirar armas das mãos dos civis, pensando deste modo estar a prestar uma louvável ajuda à comunidade e esperando com isso ganhar mais votos em próximas eleições. A sua atitude « anti-armas » porém, é uma fonte de futuros problemas bem piores. Senão, vejamos o que aconteceu na Austrália, após a retirada de armas aos civis: o massacre lá ocorrido, já em nada pode ser invalidado e, bem estudado, talvez se pudessem ter utilizado outras armas mas teria ocorrido na mesma. A onda de crimes subiu porém rapidamente a níveis nunca antes vistos. para os criminosos, a cassa às armas foi sempre fácil! Porém, a certeza de que os civis não tinham armas nas suas viaturas nem nas casas isoladas, serviu de convite aberto a toda a gatunagem asiática. Importaram-se bandos de ladrões e assaltantes de países vizinhos que se serviram a seu bel prazer. As entidades policias não tiveram a mínima chance de se opor a esta onda gigantesca de criminalidade internacional e, envergonhados, os políticos australianos reconheceram ter retirado as armas às pessoas erradas. Na Grã-Bretanha em alguns estados dos Estados Unidos da América, assistiu-se a situações muito parecidas. No estado de Flórida até se reintroduziu a autorização do uso de armas de defesa de viaturas, o que causou o fim da praga dos assaltos nos semáforos. Subsiste porém, a forte desconfiança de que existe uma força global por detrás de parte substancial destas ocorrências, com o intuito de preparar o desarmamento geral que, de seguida, vai permitir, mais facilmente, a instalação do Governo único Mundial que não passa de uma nova forma de escravatura global. Como a Constituição americana garante o porte de armas, a finalidade é criar uma situação tão caótica que seja a própria população a pedir a revisão da lei e assim o desarmamento! Isto privilegia exclusivamente os criminosos! Quem estuda a evolução do ser humano através das armas e sua utilização, rapidamente descobre que existem níveis de armas que para a maioria passam despercebidas. No entanto, a sua eficácia e constante aplicação, faz delas uma fonte de preocupação permanente (refiro-me à arma do controle mental). Não interessa agora se os dois rapazes americanos que causaram um massacre na sua escola, de fato se suicidaram no fim ou se, «acidentalmente» foram «suicidados». Esse pormenor é secundário! O que é interessante saber-se, é que o primeiro médico que examinou os seus corpos, notou que ambos tinham um pequeno implante metálico, uma espécie de micro-chip, sob a pele. Ele referiu isso no seu relatório. Este porém, desapareceu e outro médico escreveu novo relatório, curiosamente sem qualquer referência a este detalhe. No dia seguinte e sem a autorização dos familiares, ambos os corpos foram cremados, não existindo assim vestígios de espécie alguma para poderem ser investigados. É curioso notar-se que o mesmo processo (cremação) chegou a ser aplicado em diversos dos outros casos destes estranhos e inexplicáveis crimes e, pelo menos em mais um, também houve referência ao implante de um micro-chip.

Quem estuda este gênero de ocorrências, já há muito espera uma onda de crimes deste gênero nos mais diversos países da Comunidade Européia que têm como fim a introdução de novas legislações. O caso agora ocorrido em Portugal, único no seu gênero entre nós, era assim de certa forma esperado, embora, por enquanto, nada não indique haver, seguramente, alguma ligação. Mesmo sendo uma estranha coincidência, seria interessante que se radiografasse todo o corpo; que se averiguasse se alguém teve alguma hipótese de lhe tirar um micro-chip minúsculo ou se houve alguma proposta para que o corpo fosse cremado. Mas mesmo não se encontrando vestígios de implantes, nada garante que o rapaz não tenha sido utilizado por vontade estranha. Já existem métodos de «domesticar» a vontade à distância, por computador ou telemóvel, geralmente por microondas, que agem sob cristais e que, uma vez introduzidos no sistema sangüíneo, são muito dificilmente detectáveis. Em 2 de Maio de 1999, no programa em direto (não censurado) de Tom Valentine, no Rádio Free América, foi possível ouvir uma das vítimas destes implantes. Sem o seu consentimento ou conhecimento, foi implantando um micro-chip na Senhora Barbara Guyer, no North Shore Hospital em Winnetka, no Estado de Illinois. Durante anos notou que algo de estranho se passava com a sua vontade própria mas só uma radiografia ocasional demonstrou a existência do implante. Querendo processar o hospital, descobriu que este já nem sequer existia e que o próprio edifício tinha sido arrasado pelo Governo que ordenara a colocação de um parque no local. Os diretores do hospital na altura da colocação do implante eram os doutores Virgil Nelson e Charles Herbert Jones, este último então considerado um dos mais qualificados psicocirurgiões americanos. Ambos parecem ter desaparecido. É possível terem feito parte do MK-Ultra, um dos mais secretos programas da C.I.A., que se destinava à pesquisa e utilização do Mind-Control (controlo da mente). O desaparecimento de institutos de pesquisa não é nada de novo. Em New Orleans desapareceu todo o edifício onde se testaram mutações de vírus, uma outra arma ultra-secreta, oficialmente não existente! Do MK-Ultra, sabe-se ter feito mais de 130 programas de pesquisa espalhados por prisões, hospitais e universidade. Ao que parece, nem as mais altas patentes da Governação Americana estão informadas sobres estes programas. Assim, e por ridículo que possa parecer, no ano passado o senador Dennis De Concini chamou a atenção do Presidente Clinton e do Conselho de Segurança, para a existência de um edifício super-secreto, acabado de ser construído pelo Governo Americano em Chantilly, Va., pela quantia de 350 milhões de dólares e do qual na Casa Branca nada se sabia. Existem forças neste planeta que se servem de seres humanos para lhes impor atuações, por meio de ordens enviadas por micro-ondas que os fazem praticar atos que nada têm que ver com o caráter ou a vontade própria da pessoa. E é claro que há sempre quem procure encontrar razões de dependência política ou química para explicar certas ações. Os verdadeiros culpados porém, são outros!

 

Fonte: CORREIO GAÚCHO, 15 de Agosto de 2000