BOICOTE AOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DA RBS 09
de Novembro de 2002
O
movimento de boicote aos veículos de comunicação do Grupo RBS, em especial a
campanha de desassinaturas de Zero Hora já começa a abalar as estruturas da
empresa. As pessoas que encaminharam o pedido de cancelamento de assinaturas
receberam carta do próprio Presidente da Empresa - Nelson Sirotski
Carta em defesa da ética na mídia
O Grupo RBS tem
desempenhado um papel antidemocrático na história recente da política
brasileira, culminando, nestas eleições, com mais uma manipulação das
pesquisas. Ficou evidente que visava obter um resultado eleitoral favorável
aos seus interesses econômicos e políticos. A RBS assumiu a articulação de
interesses conservadores e reacionários, agrupados em torno da implantação
do projeto neoliberal que levou o Brasil ao estado pré-falimentar atual,
objetivando, entre outras coisas, construir no imaginário popular um
sentimento antipetista.
Nossa resposta a isso é clara e objetiva.
Lançamos um movimento cívico e apartidário, conclamando aos que comungam
desse mesmo sentimento para queNÃO COMPREM ZERO HORA e CANCELEM as
assinaturas de produtos da RBS. Além disso, outra forma EFICAZ de mostrar
nossa indignação éboicotar os patrocinadores da RBS.
É de
fundamental importância que esse movimento seja difundido. A propósito, a
iniciativa já atingiu o seu primeiro objetivo ao fazer com que a RBS viesse
a público defender seus interesses através de editoral (03/11/2002). Além
disso, o presidente do grupo - Nelson Sirotsky - vem endereçando cartas aos
que cancelaram a assinatura tentando reverter a significativa perda de
assinantes. Mas a questão não se resume à manipulação do resultado das
pesquisas, já que são mero reflexo da postura de desmoralização permanente
do projeto de mudança social liderado pelo partido dos trabalhadores e pelos
movimentos sociais.