BRASIL, COLÔNIA DE BANQUEIROS: 71,4% DO ORÇAMENTO DE 2001 PARA PAGAR AGIOTAS
02 de Janeiro de 2001

O covil da agiotagem está júbilo com o Orçamento brazileiro de 2001, na ordem de R$ 950 bilhões. Deste montante, a republiqueta brazileira assegurou para o cassino da especulação desenfreada R$ 677,835 bilhões (71,4%), entre juros e encargos (R$ 70,299 bi), amortização (R$ 70,288 bi) e rolagem da dívida (R$ 537,248 bilhões).

Enquanto os banqueiros vão nadar em dinheiro, para investimentos e transferências para estados e municípios estão previstos tão somente R$ 59,868 bilhões, o equivalente a "formidáveis" 6,3% do total do Orçamento.

Por determinação do Fundo Monetário Internacional (FMI), o corte dos investimentos foi feito sob encomenda para a obtenção de um superávit primário de R$ 28 bilhões para garantir regiamente a remuneração dos pobres e necessitados vampiros internacionais.

Só a sangria desatada entre juros, encargos e amortização da dívida consumirão R$ 140,587 bilhões. São nada mais nada menos que 27 vezes dos recursos previstos para a Agricultura (R$ 5,2 bi); 8,7 vezes a verba da Educação (R$ 16,1 bi); 70,2 a mais que às Comunicações (R$ 2 bilhões); ou 73,8 vezes à Reforma Agrária.

Baseado no jornal Hora do Povo, 02 de Janeiro de 2001.