Inicilmente restrito às salas de aulas de cursos de língua inglesa, o dia das bruxas, ou "halloween", como os brazileiros preferem chamar, passou a receber uma nada surpreendente e estratégica cobertura dos telejornais, sendo assimilada rapidamente pela população de escravos mentais (os escravos modernos). Não mais é surpreendente encontrar pelas ruas, no final de outubro, crianças travestidas com fantasias alusivas a esta nova data brazileira, seguidamente, inclusive, acompanhadas de pais tão orgulhosos quanto submissos e ignorantes sobre as macabras implicações desta descultura sobre as crianças. |
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Enquanto o "dia das bruxas" tem como objetivo enquadrar as crianças nos novos padrões culturais exigidos pelo dominador, o "dia de fazer a diferença", ou melhor, o "make a difference day" tem como alvo a população adulta.
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Os globalizantes, através de uma entidade autodenominada "Students in Free Enterprise", estão instituindo organizada e premeditadamente esta nova data "nacional" aproveitando-se de um sentimento nobre: ajudar o próximo. Nem procuram esconder que o objetivo é criar mais um "laço indissolúvel" entre o Brazil e os United States of America. Criaram um site <http://www.fazendodiferenca.com.br> cujo nome de domínio sequer ostenta a extensão ".org.br" e no qual é expressada profunda admiração por esta faceta da cultura estadunidense. Claro que tudo isso é adequadamente patrocinado por multinacionais "caridosas e preocupadas com o bem estar social" e recebe uma ampla e "descompromissada" cobertura jornalística da imprensa brazileira.
Ajudar ao próximo é, sem dúvida alguma, um sentimento que deve ser transformado em ações todos os dias, mas proveitar-se desta nobreza para atingir objetivos político-globalizantes-escravagistas é algo repugnante e vergonhoso.
Qual será a próxima data "nacional" que os brazileiros copiarão da grande metrópole do norte?