"MAKE A DIFFERENCE DAY"
E "HALLOWEEN" SERÃO AS NOVAS DATAS "NACIONAIS"
BRAZILEIRAS O "dia de ação de graças" é uma comemoração estadunidense, efetuada na quarta quinta-feira do mês de novembro, que os brazileiros, numa prova indiscutível de submissão e subserviência, adotaram através da lei 781 de 17/Ago/1949. Agora o fato se repete, em breve o "Halloween" (dia das bruxas) e o "Make a difference day" (dia de fazer a diferença) se tornarão datas "nacionais" brazileiras.
Enquanto o "dia das bruxas" tem como objetivo enquadrar as crianças nos novos padrões culturais exigidos pelo dominador, o "dia de fazer a diferença", ou melhor, o "make a difference day" tem como alvo a população adulta.
Os globalizantes, através de uma entidade autodenominada "Students in Free Enterprise", estão instituindo organizada e premeditadamente esta nova data "nacional" aproveitando-se de um sentimento nobre: ajudar o próximo. Nem procuram esconder que o objetivo é criar mais um "laço indissolúvel" entre o Brazil e os United States of America. Criaram um site <http://www.fazendodiferenca.com.br> cujo nome de domínio sequer ostenta a extensão ".org.br" e no qual é expressada profunda admiração por esta faceta da cultura estadunidense. Claro que tudo isso é adequadamente patrocinado por multinacionais "caridosas e preocupadas com o bem estar social" e recebe uma ampla e "descompromissada" cobertura jornalística da imprensa brazileira. Ajudar ao próximo é, sem dúvida alguma, um sentimento que deve ser transformado em ações todos os dias, mas proveitar-se desta nobreza para atingir objetivos político-globalizantes-escravagistas é algo repugnante e vergonhoso. Qual será a próxima data "nacional" que os brazileiros copiarão da grande metrópole do norte?
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CITAÇÃO RANDÔMICA |
"A afirmação de que há espaço para todos os brasileiros é apenas teórica. Realmente, o Brasil tem uma extensão territorial invejável. Dispõe de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados. Entretanto, apenas cerca de 8% da população são donos de terras. O restante é posseiro, sem-terra, vileiro e habitantes de logradouros públicos." Roberto Ramos, no livro "Futebol: Ideologia do Poder", Editora Vozes, 1984. |