ENTENDA A POLÍTICA BRAZILEIRA
DO DESEMPREGO Graças ao fenômeno artificial denominado de "globalização" a situação social das massas populacionais tem se precarizado de forma extremamente acelerada. Na republiqueta brazileira, laboratório mundial da política neo-liberalizante-imbecilizante, a situação social e, em especial, do emprego, atingiu, em apenas uma década, patamares inacreditáveis. A política do desemprego deliberadamente adotada naquela republiqueta mostrou-se uma das mais eficientes do mundo. Em qualquer lugar civilizado do planeta há um grande esforço para amenizar o problema do desemprego. Na republiqueta brazileira, mundialmente conhecida por contrariar todos os padrões éticos, morais e racionais, o esforço é no sentido oposto, visando aumentar o desemprego e o pânico, de forma que a população aceite mais facilmente a precariedade social, humana e moral à qual está sendo submetida.
Outra eficiente medida que pode ser adotada
para diminuir a pressão sobre o mercado de trabalho é
incentivar as pessoas aptas a se aposentar para que o façam
e, simultaneamente, transferir renda para as pessoas aposentadas,
de forma que estas realmente se retirem do mercado de trabalho
e vivam decentemente com os proventos da sua aposentadoria. Novamente
os brazileiros violentam a racionalidade. Na republiqueta brazileira
os aposentados vivem na miséria, com suas insignificantes
aposentadorias. Não obstante, o presidente dos brazileiros
e representante oficial dos interesses estadunidenses, Aposentado
Henrique Americanoso, os chama publicamente de vagabundos, mesmo
tendo, ele próprio, se aposentado aos 38 anos de idade, através
de estratagemas não claros e de honestidade questionável.
Além disso a Rede Globo, de propriedade do Roberto Marinho,
homossexual (¹) e dono da mente dos brazileiros, através
de seus programas "jornalísticos" e suas novelas,
incentiva a contratação de aposentados, afirmando
que eles não precisam ficar em filas nos bancos nem pagar
para utilizar os serviços de transporte coletivo urbano.
Que aberração! Além de agravar o problema do
desemprego utilizando os aposentados como massa de manobra e obrigando-os
a trabalhar até a morte (isso me lembra a época dos
escravos) o Roberto Marinho ainda passa por bondoso e preocupado
com estes mesmos aposentados. Por outro lado, na outra ponta do mercado de trabalho, também podem ser adotadas eficientes medidas para diminuir a pressão incidente sobre os índices de desemprego. Estou falando de retardar a entrada de novos trabalhadores no mercado. Fazer isso é muito fácil. Basta manter os jovens o máximo possível na escola, assim eles não apenas evitarão contribuir para o aumento do desemprego, mas também se tornarão profissionais altamente qualificados, aptos a receber proventos muito mais elevados. Vemos aqui, novamente, que a republiqueta brazileiresca possui valores morais e racionais completamente distorcidos. Os jovens são desincentivados a melhorar a sua qualificação, a propaganda oficial anuncia que apenas o segundo grau é suficiente ou, quando muito, um precário curso complementar de informática é recomendado. Quando a meta de reduzir ao mínimo a quantidade de estudantes universitários for atingida certamente os brazileiros passarão a afirmar que o curso secundário é desnecessário, bastando o curso primário. Esta "estratégia" [risos] de desenvolvimento torna óbvio que esta republiqueta é meramente uma colônia estadunidense, e colonizados não precisam de qualificação, precisam apenas consumir os produtos excedentes da metrópole que os controla. Mas os brazileiros confiam que a republiqueta brazileiresca é o país do futuro. Pobres coitados imbecilizados... R. S.
(¹) Conforme Roméro da Costa Machado, nos livros "Afundação Roberto Marinho" e "Afundação II". |