FORÇAS ARMADAS
BRAZILEIRAS SÃO COMANDADAS PELO PENTÁGONO
16 de Dezembro de 2001
É com o passar dos dias
que aquilo que já estava claro torna-se claríssimo.
Que o Brazil é uma colônia estadunidense, poucos duvidam.
Que os governantes dos brazileiros são serviçais de
Washington, todos sabem. Mas o que pode surpreender aqueles que
acreditavam ver uma luz no fim do túnel é o fato de
as desalmadas forças armadas brazileiras são meras
escravas estadunidenses.
Isso mesmo! Aqueles que são,
para alguns, a esperança de resistência contra a dominação-escravização
estadunidense estão na linha de frente apoiando o neo-colonialismo
imbecilizante...
A matéria publicada pelo
jornal Correio do Povo (abaixo) não deixa dúvidas.
As decisões sobre como as forças armadas brazileiras,
e de outras colônias, trabalharão no futuro estão
sendo tomadas, hoje, pelos estadunidenses, através do Pentágono.
O colonialismo é tão discarado e explícito
que os colonizados sequer têm conhecimento do que está
sendo decidido, afinal escravos neo-imbecilizados existem para obedecer
e não para questionar.
Este fato não surpreende
aqueles que verdadeiramente estudam a história recente brazileira,
pois, só para citar um exemplo, o golpe de 1964 foi organizado
pela CIA estadunidense e executado pelos já escravizados
militares da republiqueta brazileiresca.
Então, para aqueles que
acreditam haver uma luz no fim do túnel esclarecemos: Sim,
há uma luz, mas não no fim do túnel, e sim
no fundo do poço. É a luz das chamas que ardem no
inferno!
Norte-americanos
articulam união das forças aeronavais
do Cone Sul
CORREIO
DO POVO
PORTO ALEGRE, DOMINGO, 16 DE DEZEMBRO DE 2001
A contribuição
dos maiores países da América Latina na
guerra contra o terror liderada pelos Estados Unidos
poderá ser efetivada através da formação
de um grupo aeronaval que reúna o poder de fogo
das três forças navais mais bem equipadas
da região: do Brasil, da Argentina e do Chile.
Essa integração operacional produziria
uma esquadra de combate com 88,8 mil homens, 169 embarcações,
85 aviões de combate, 97 helicópteros
e capacidade para executar ações abrangentes
de interdição também contra o tráfico
de armas e de drogas.
A proposta, desenvolvida
em caráter definido como 'informal' por congressistas
do Partido Republicano e oficiais do Pentágono
ligados ao Comando Sul, foi discutida no último
dia 6 com funcionários do Departamento de Estado
pelo deputado Mark S. Kirk, um comandante da reserva
da Marinha americana e parlamentar influente na Comissão
de Defesa do Congresso, para quem, 'se houver disposição
política da Casa Branca, é possível
ter a frota trinacional cumprindo seu papel em pouco
tempo'. O próprio Kirk, no entanto, admite não
ser uma idéia de 'fácil aceitação',
por envolver questões de soberania e supremacia
militar regional.
No Brasil, o Ministério
da Defesa afirma desconhecer a iniciativa. O ministro
Geraldo Quintão adota a regra de não comentar
hipóteses. Na Marinha, por sua vez, oficiais
da área de inteligência acreditam que o
país terá dificuldade cada vez maior para
manter a política, fixada no Ministério
de Relações Exteriores, de alocar tropas
apenas para integrar forças de manutenção
da paz e não de imposição pela
força.
Outro parlamentar
republicano, Cass Ballenger, especialista em assuntos
da América Latina, acredita que a Colômbia
e o México possam ser envolvidos no empreendimento,
cuidando das rotas do Caribe, além dos três
países do Cone Sul. |
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