MOTIVOS HISTÓRICOS PARA A AUTODETERMINAÇÃO O Rio Grande do Sul, um Estado-País inserido no "garrão" da Ibero-América (América do Sul), tem traços distintos quando comparados ao resto do Brasil. O Tratado de Tordesilhas, firmado em 7 de junho de 1494, no povoado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha, sob a grande influência do papado da época , excomunga parte de Santa Catarina e todo o Rio Grande do Sul do Brasil. A Província de São Pedro do Rio Grande pertencia à coroa hispânica e, mesmo assim, os Bandeirantes residentes no Brasil investiram contra as pobres almas nativas, lhes arrancando do seio familiar os chefes de família , filhos maiores e às mulheres, que eram presas fáceis, deixaram os lusos (será que eram lusos?), uma grande desgraça: Doenças que dizimaram grande parte da população nativa do Sul. No ano de 1750 o Tratado de Madri, mais uma vez sob os auspícios interesses das duas coroas, a Nação sulista foi de forma selvagem expulsa de seu primoroso "habitat" construído nas Missões dos Sete Povos. Portugal e Espanha, assinam em 13 de janeiro de 1750, o "Tratado de Madri" que expulsou os nativos das Missões dos Sete Povos para a cidade castelhana de Colônia de Sacramento. Foram, com este tratado, os nativos transferidos sem que pudessem levar consigo o fruto de seu suor e trabalho, as colheitas, os animais, e outros pertences necessários para a sobrevivência. Foi nesta época que o
herói nativo Sepé Tiarajú o grande corregedor da tribo Tupi-Guarani, tombou
em favor de seu povo, quando levantou a voz contra as arbitrariedades
impostas pelas coroas de além mar gritando: O processo de perseguição continuou por parte dos supostos civilizados, investindo contra os nativos sulistas, e em outubro de 1777 firmou-se o Tratado de Santo Ildefonso, desfazendo o Tratado de Madri, que alguns historiadores contestam em sua autenticidade, devolvendo a Colônia de Sacramento e Missões dos Sete Povos aos Espanhóis em troca da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis). Assim se sucedem os confrontos... o Rio Grande do Sul, transformado em palco de conflitos sempre foi uma província brasileira desrespeitada e desprestigiada, enquanto as demais províncias brasileiras repousavam em profunda paz. Com a Proclamação
da Independência do Uruguai em 25 de Agosto de 1825, a Província
Cisplatina é ferida, perdendo parte de seu território.
Emcabeçada pelo Cel. Bento Gonçalves da Silva, Honofre
Pires e Domingos Crescêncio, entre outros heróis gaúchos,
iniciou em 20 de Setembro de 1835, a
Revolução
Farroupilha, com a tomada do Palácio
Piratini, e a expulsão do então Presidente Provincial
Fernandes Braga. Até hoje a Bandeira oficial do Rio Grande do Sul mantém em seu escudo central a inscrição REPÚBLICA RIO-GRANDENSE. Em 1845, dia 28 de fevereiro, o traidor Farroupilha David Canabarro assina o tratado de Armistício, a Paz do Ponche Verde. Este tratado contudo, não desfaz o ato da Proclamação da Independência do Rio Grande do Sul, ao contrário, o mantém intacto. Neste período de 1835 a 1845, três países reconheceram a nova Nação Independente:
Hoje, o Rio Grande do Sul, seguido de Santa Catarina e Paraná, cansados pelas discriminações reinantes de Brasília, buscam a sua autodeterminação, sem com isto desconsiderar os ilustres habitantes das outras regiões do Brasil. O Rio Grande do Sul tem história para se manter no mesmo caminho do Uruguai, qual seja, da sua TOTAL E ABSOLUTA INDEPENDÊNCIA, aliás, independente já é, só se almeja restabelecer a antiga República Rio-Grandense... Nada Mais. O Povo será o protagonista
deste episódio desde que não esteja aculturado: |