LULA BENEFICIA FILMES DA GLOBO
11
de Janeiro de 2004
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Lula, o invertebrado marinho e presidente de algibeira da Globo aplica mais um golpe para beneficiar seus patrões. Na calada da noite assinou decreto elaborado nas catacumbas da Rede Globo para obrigar a população a assistir aos intragáveis filmes produzidos pela emissora do homossexual Roberto Marinho.
O golpe é dos mais antigos e é como funcionam as coisas na Republiqueta das Bananas. Cria-se alguma porcaria qualquer e paga-se o presidente da republiqueta para criar uma obrigação jurídica para que muitos comprem a porcaria. Assim foi, por exemplo, o caso da tarjas reflexivas de uso obrigatório na carroceria de caminhões, produzidas apenas pela empresa 3M. Outro exemplo foi o episódio do álcool líquido, proibido porque seria a causa de queimaduras acidentais em crianças, enquanto apenas o álcool-gel passava a ser produzido; queimadura em criancinha que nada, era apenas o proprietário da patente da produção de álcool-gel abrindo mercado para o seu produto que, custando 5 vezes mais que o similar líquido, não desencalhava das prateleiras.
Agora, é a hora do cinema se enquandrar no "brazilian way of market". O cinematográfico fracasso do Cassetóides&Boiolóides com seu filme "A tassa do mundo é noça" motivou a Rede Globobo de TeleViaditização a "encomendar" o decreto que obriga os cinemas nacionais a exibir os lixos que a emissora do gay-mor produz. Só isso, nada mais. O decreto foi assinado em 2004, mas com data de 2003, outra ilegalidade.
Mais espaço para os filmes brasileiros em 2004 Um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado ontem no Diário Oficial (em edição extra, com a data de 31 de dezembro de 2003), quase duplicou o número de dias de exibição obrigatória de filmes brasileiros nos cinemas do país em 2004. O número de dias, chamado cota de tela, passou de 35 dias no ano passado para 63 este ano . O secretário de Audiovisual do Ministério da Cultura, Orlando Senna, atribuiu a ampliação desse período de exibição de longas-metragens nacionais ao sucesso do cinema brasileiro em 2003, quando houve um salto de 6% para 22% de ocupação dos filmes brasileiros no mercado. A cota de tela é uma reserva de mercado muito usada nos países emergentes para proteger o cinema nacional da ocupação total do produto estrangeiro hegemônico, no caso o cinema americano. A decisão do presidente atinge todas as empresas proprietárias, locatárias ou arrendatárias de salas, espaços ou qualquer local de exibição pública comercial. A empresa que não cumprir essa obrigatoriedade pode ser multada em 5% da renda média diária de bilheteria, apurada no semestre anterior à infração, e multiplicada pelo número de dias em que a obrigatoriedade não foi cumprida.
Orlando Senna explicou que a diferença da cota de tela que será adotada este ano, comparada com à de 2003, é a sistemática de sua aplicação. O prazo em 2004 será linear, ou seja, os cinemas terão que exibir filmes nacionais durante pelo menos 63 dias. No ano passado, esse número variava de acordo com um cálculo, que levava em conta o número de salas de cada empresa, entre outros elementos, que estipulava uma média. A fixação do período mínimo de 63 dias foi decidida pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), que enviou ao ministro da Cultura, Gilberto Gil, a proposta, que foi aceita e levada ao presidente Lula. Senna disse que a ampliação do prazo vai estimular e incrementar as produções nacionais. Orlando Senna afirmou que a decisão da Ancine levou em conta sugestão de exibidores, produtores e distribuidores nacionais. Segundo Mariza Leão, produtora de filmes do diretor Sérgio Rezende como Guerra de Canudos, a proposta da classe era de 91 dias. Adhemar Oliveira, proprietários do Espaço Unibanco e do Unibanco Arteplex em São Paulo, defende a alteração da cota para a sugestão de um piso mínimo, e não um teto máximo obrigatório. (O Globo/Folha de S.Paulo) |