Revolução Popular na Islândia
A revolução em andamento na Islândia
Deena Stryker
Daily Kos
Um programa de rádio italiano falando sobre a revolução em
andamento na Islândia é um exemplo impressionante do pouco que os meios
de comunicação nos dizem sobre o resto do mundo. Os
norte-americanos podem se lembrar de que no início da crise financeira de 2008, a
Islândia declarou-se literalmente em falência. As razões são
citadas apenas superficialmente, e desde então, esse membro pouco
conhecido da União Européia voltou a cair no esquecimento. Como os países
europeus vão caindo um após o outro, colocando o euro em perigo, com
repercussões para todo o mundo, a última coisa que os poderes desejam é
que o caso da Islândia se transforme em um exemplo. A seguir, eis por
quê.
Cinco anos de um regime puramente neoliberal fizeram da
Islândia (população de 320 mil pessoas, sem exército), um dos
países mais ricos do mundo. No ano de 2003, todos os bancos do país foram
privatizados e, num esforço para atrair investidores estrangeiros,
ofereceram empréstimos em linha, cujos custos mínimos lhes permitiram
oferecer taxas relativamente altas de rendimentos. As contas,
chamadas de "icesave", atraíram muitos pequenos investidores ingleses
e holandeses; mas, à medida que os investimentos cresceram, isso também
aconteceu com a dívida dos bancos estrangeiros. Em 2003, a dívida da
Islândia era igual a 200 vezes o seu PIB, mas em 2007 ela chegou a 900
vezes. A crise financeira mundial de 2008 foi o golpe de graça. Os três
principais bancos islandeses, Landbanki, Kapthing e Glitnir,
quebraram e foram nacionalizados, enquanto que a coroa islandesa perdeu 85%
do seu valor em relação ao euro. No final do ano, a Islândia se
declarou falida.
Contrariamente ao que se poderia esperar, a crise deu
lugar à recuperação dos direitos soberanos dos islandeses, através
de um processo de democracia direta participativa, que
finalmente conduziu a uma nova Constituição, mas depois de muita dor.
Geir Haarde, o Primeiro-Ministro de um governo de coalizão
social democrata, negociou 2,1 bilhões de dólares em empréstimos,
aos quais os países nórdicos acrescentaram outros 2,5 bilhões. Contudo,
a comunidade financeira estrangeira pressionava a Islândia para impor
medidas drásticas. O FMI e a União Européias queriam assumir o
controle da sua dívida, alegando que era o único caminho para que o país
pagasse seus débitos com a Holanda e a Inglaterra, que tinham prometido
reembolsar seus cidadãos.
Os protestos e os distúrbios continuaram e, finalmente,
obrigaram o governo a renunciar. A eleições foram antecipadas para
abril de 2009, resultando na vitória de uma coalizão de esquerda que
condenava o sistema econômico neoliberal, mas que de imediato cedeu às
demandas de que a Islândia deveria pagar de 3,5 bilhões de euros. Isso
requereria que cada cidadão islandês pague 100 euros por mês (perto
de 130 dólares) durante 15 anos, com 5.5% de juros, para pagar uma dívida
contraída pelo setor privado. Foi a gota dágua.
O que aconteceu depois foi extraordinário. A crença de que
os cidadãos tinham que pagar pelos erros de um monopólio financeiro e
que a toda uma nação deveria se impor o pagamento de dividas privadas se
desmanchou, transformou-se a relação entre os cidadãos e suas
instituições políticas e finalmente conduziu os líderes da Islândia para o lado
de seus eleitores. O chefe de estado, Olafur Ragnar Grimsson,
negou-se a ratificar a lei que fazia os cidadãos islandeses
responsáveis pela sua dívida bancária, e aceitou os chamados para um referendum.
Obviamente, a comunidade internacional só aumentou a
pressão sobre a Islândia. A Grã-Bretanha e a Holanda ameaçaram com
represálias terríveis e isolar o país. Como os islandeses foram votar, os
banqueiros estrangeiros ameaçaram bloquear qualquer ajuda do FMI. O
governo britânico ameaçou congelar as poupanças e as contas
correntes islandesas. Como disse Grimsson, "nos disseram que se nos
negássemos a aceitar as condições da comunidade internacional, nos
transformariam na Cuba do Norte. Mas, se tivéssemos aceitado, nos teriam
convertido no Haiti do Norte". Quantas vezes tenho escrito que, quando
os cubanos vem o estado lamentável do seu vizinho Haiti, podem
considerar-se afortunados?
No referendum de março de 2010, 93% votou contra a
devolução da dívida. O FMI imediatamente congelou seus empréstimos, mas a
revolução (ainda que não tenha sido televisada nos EUA) não se deixou
intimidar. Com o apoio de uma cidadania furiosa, o governo iniciou
investigações cíveis e criminais em relação aos responsáveis pela crise
financeira. A Interpol emitiu uma ordem internacional de detenção para o
ex-presidente de Kaupthing, Sigurdur Einarsson, assim como também para
outros banqueiros implicados que fugiram do país.
Mas os islandeses não pararam aí: Decidiu-se redigir uma
nova constituição que libere o país do poder exagerado das
finanças internacionais e do dinheiro virtual (a que estava em
vigor tinha sido escrita no momento em que a Islândia se tornou
independente da Dinamarca, em 1918, e a única diferença com a constituição
dinamarquesa era que a palavra presidente tinha sido substituída pela
de "rei".
Para escrever a nova constituição, o povo da Islândia
elegeu vinte e cinco cidadãos entre 522 adultos que não pertenciam a
nenhum partido político, mas recomendados por pelo menos trinta cidadãos.
Esse documento não foi obra de um punhado de políticos, mas foi
escrito na Internet. As reuniões dos constituintes foram transmitidas
online, e os cidadãos podiam enviar seus comentários e sugestões vendo
o documento, que ia tomando forma. A Constituição que eventualmente
surgirá desse processo democrático participativo será apresentada ao
Parlamento para sua aprovação depois das próximas eleições.
Alguns leitores lembrarão do colapso agrário da Islândia
no século IX, que é citado no livro de Jared Diamond, com esse mesmo
nome. Hoje em dia, esse país está se recuperando de seu colapso
financeiro de formas em tudo contrárias às que eram consideradas inevitáveis,
como confirmou ontem a nova diretora do FMI, Chistine Lagarde, a Fared
Zakrie. Ao povo da Grécia disseram que a privatização de seu setor público
é a única solução. Os da Itália, Espanha e Portugal enfrentam a
mesma ameaça.
Deveria se olha para a Islândia. Ao negar a submeter-se
aos interesses estrangeiros, esse país indicou claramente que o povo é
soberano. É por isso que ele não aparece nos noticiários.
Nota: A Islândia ainda não faz parte da União Europeia,
embora estejam a ser efectuadas negociações nesse sentido.
Separatistas crescem na Bélgica 03 de dezembro de 2011
Os separatistas flamengos do N-VA, vencedores das últimas eleições
na Bélgica seguem crescendo e seriam com folga os mais
votados do país se as eleições ocorressem hoje.
Separatistas bascos ganham eleição na Catalunha 26 de novembro de 2011
Políticos herdeiros das ideias da organização separatista basca ETA ganharam as eleições no País Basco, se consolidaram como a principal força local e vão enviar pela primeira vez deputados ao Parlamento em Madri. Candidatos do partido Amaiur - legenda originária do Batasuna, braço político da ETA, que prega a independência do País Basco - foram os principais vencedores na região.
Separatistas bascos entram com força no parlamento espanhol 22 de novembro de 2011
A coalizão abertzale (independentista basca) Amaiur entrou com grande
força no Congresso dos Deputados espanhol, com sete cadeiras obtidas nas
eleições gerais realizadas neste domingo (20) na Espanha. A Amaiur obteve uma vitória histórica no País Basco, com seis cadeiras,
ao qual se soma outro na vizinha comunidade autônoma de Navarra.
Analfabetismo no Brasil é maior que na África 16 de novembro de 2011
A taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais, segundo os Indicadores Sociais
Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística)
é de 9,6%. Maior até mesmo ao de países africanos como o Zimbabue, que possue uma economia 20 vezes menor que a brasileira. Ainda pesa o fato de que no Brasil, mesmo que sabe escrever apenas o próprio nome é considerado alfabetizado.
31 de outubro de 1954: Início da guerra de independência da Argélia 31 de outubro de 2011
Os primeiros disparos foram ouvidos na noite de 31 de outubro para 1º de
novembro de 1954. Jovens argelinos, integrantes da até então
desconhecida FLN (Frente de Libertação Nacional), iniciavam assim a luta
para acabar com o domínio francês, que começara através da invasão do
norte da África em 5 de julho de 1830, consolidando-se nos 17 anos
seguintes. Num panfleto, os rebeldes conclamavam à criação de um Estado
independente na Argélia, cujo sistema social deveria ser uma mescla de
social-democracia e islamismo e que garantisse também direitos iguais a
todos os cidadãos.
Assassinato de Kaddafi: TV brasileira esconde os deboches de Hillary Clinton 25 de outubro de 2011
Hillary Clinton, secretária de estado dos EUA, se preparava para uma entrevista quanto recebeu a notícia da captura e assassinato de Muamar Kaddafi, a qual comemorou animadamente dizendo: "nós viemos, nós olhamos, ele morreu."
Veja os videos
Informada da captura:
Hillary é informada do assassinato de Kaddafi:
Mensagem de um brasileiro ao Povo Gaúcho:
De: Nego Pernambucano < [email protected] >
Assunto: Apoio voces apesar de nao gostar de viado
Data: 04/10/2011
Eu sou de acordo com a separacao. Primeiro porque o Brasil passaria a
ser um pai's de homen. Segundo, essa bosta de RGS nao serve pra nada.
Essas gau'chas vestem meia-calca meia-saia e admitem que nao sao
viados. Tomam um cha' de capim amargo e azedo que mais parece mijo de
cavalo. Teem uma vida bitola ao Uruguai e Paraguai, onde sao tratados
como cachorros. Uma vida de bosta dessa e ainda sentem algum tipo de
orgulho ?? Sao Hienas,,, animal q trepa uma vez por ano,,, come fezes e
,,,ainda ri
Guiné Conacry festeja 53 anos de independência 20 de outubro de 2011
A República da Guiné Conacry festeja neste domingo, 2 de Outubro, o seu quinquagésimo terceiro aniversário da independência (1958), com a derrota do regime colonial francês.
Desmontando a fraude do aquecimento global 17 de agosto de 2011
Hackers invadem os computadores da Unidade de Pesquisa Climática da
Universidade de East Anglia, o maior centro de pesquisa sobre
aquecimento global da Inglaterra, e descobriram 61 megabytes de documentos -
planilhas, e-mails trocados por cientistas, PDFs, etc. - cuja
autenticidade foi confirmada pelo diretor da unidade, Phillip Jones. Nas mensagens, os climatólogos discutem como falsificar e adulterar dados para convencer as pessoas de que existe um aquecimento do planeta.
Jamaica comemora os 49 anos da independência 13 de agosto de 2011
A Jamaica comemora no próximo 20 de agosto os 49 anos da sua independência.
Alerta: Monsanto e DuPont compram empresas de sementes há 15 anos 05 de agosto de 2011
Empresas químicas lideradas pela Monsanto e DuPont estão há 15 anos, discretamente, comprando pequenas e médias empresas fornecedoras de sementes com o objetivo de estabelecer um oligopólio mundial para o controle da alimentação e introdução de transgênicos que pode ter implicações dramáticas para a humanidade... Leia mais
no site NaturalNews (em inglês)
EUA reconhecem independência do Sudão do Sul 09 de julho de 2011
O presidente norte-americano, Barack Obama, concedeu o reconhecimento
dos Estados Unidos ao Sudão do Sul como Estado independente, após a
secessão formal do norte no sábado.
"Depois de um longo empenho por parte do povo do Sudão do Sul, os
Estados Unidos dão as boas-vindas ao nascimento de uma nova nação",
disse Obama em uma comunicado divulgado pela Casa Branca.
Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo
8 de julho de 2011
O Sudão do Sul se tornou oficialmente o mais novo
país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão.Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte. Às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.
Somália União Européia doa 175 milhões de euros à autoproclamada República da Somalilândia 7 de julho de 2011
Bruxelas - A União Europeia
(UE) concedeu uma ajuda suplementar de 175 milhões de euros à
autoproclamada República da Somalilândia, separatista da República da
Somália, soube hoje (quinta-feira) a PANA de fonte oficial europeia.
O
anúncio desta ajuda à Somalilândia foi feito quarta-feira em Hargeisa, a
capital do país, pelo comissário europeu para o Desenvolvimento,
Andries Piebalgs, que se dirigia ao Parlamento do Estado separatista,
não reconhecido pela comunidade internacional.
Depois de banir o retrato do rei da Espanha e a bandeira espanhola, o País Basco quer reduzir os efetivos policais 27 de junho de 2011
Um dia depois de a bandeira
de Espanha e o retrato do rei Juan Carlos serem retirados de câmaras
conquistadas pela coligação separatista basca Bildu, os separatistas avançam.
"A maioria das pessoas de
Euskal Herria [País Basco] não se identifica nem com as forças de
segurança do Estado nem com o Exército", explicou Pello Urizar,
porta-voz da Bildu, formação que nas recentes eleições municipais
conquistou 123 municípios e elegeu 1138 vereadores.
Recorde-se
que este polêmico anúncio acontece depois de o autarca de San
Sebastián, Juan Karlos Izagirre, mandar retirar o retrato do rei do
salão plenário da câmara. Em Lizarza, foi tomada decisão idêntica mas em
relação à bandeira de Espanha.
O governo
espanhol esperneou e, pela voz de José Blanco, ministro do Fomento, e
Alfredo Pérez Rubalcaba, ministro do Interior, assegurou que "fará
cumprir a lei".
Mas Urizar assegura que os
alertas governamentais não preocupam os autarcas. "É bastante normal nas
câmaras de Euskal Herria não haver fotografias do rei e isso é vivido
com normalidade", assegurou. Quanto à redução de efectivos de polícia e
do Exército, explicou que faz todo o sentido "no âmbito da aposta da
Bildu pela soberania nacional de Euskal Herria" e adiantou mesmo que nos
próximos meses serão adotadas "outras medidas como essa".
ONU reitera o direito de Porto Rico à independência 24 de junho de 2011
A ONU reiterou o direito de Porto Rico se tornar independente sob o amparo da resolução 1514 no último dia 20 de junho... (em inglês)
Brasileiros já pagaram quase R$ 700 bilhões em impostos em 2011 22/06/2011
Os contribuintes brasileiros já pagaram quase R$ 700 bilhões em impostos
federais, estaduais e municipais, segundo cálculo do "impostômetro" da
ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Segundo a associação, o número
deve ser atingido na próxima segunda-feira, por volta das 14h.
Segundo a associação, este ano, a marca foi atingida 25 dias antes do
que no ano passado, o que ocorreu em 22 de julho de 2010. Tanto em 2008
quanto em 2009, este valor foi registrado pelo "impostômetro" no dia 3
de setembro.
A previsão é de que até o final deste ano seja arrecadado R$ 1,4 trilhão em tributos.
"Nunca antes neste país tivemos um crescimento tão grande da
arrecadação, além de continuarmos em primeiro lugar nas taxas de juros
mais altas do mundo", disse Rogério Amato, presidente da ACSP e da
Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).
MOTIVO DO ATAQUE À LÍBIA REVELADO
20 de junho de 2011
A TV Russa RT revelou o verdadeiro motivo por trás do ataque Europeu-Americano contra a Líbia, feito por ar pela OTAN e por terra por mercenários. O objetivo é destituir Kaddafi devido ao seu plano de criar uma nova moeda para ser adotada em toda a África, denominada Dinar-Ouro, que substituiria o dólar e o euro como moeda para o comércio internacional, inclusive para a venda do petróleo. O Dinar-Ouro teria conversibilidade em ouro garantida
pelas grandes reservas de ouro da Líbia, o que seria um atrativo para se tornar extremamente estável e adotada em larga escala.. Veja o video (em inglês)
Brazil: o sistema bancário mais draconiano do mundo SAIBA A
DIFERENÇA ENTRE POUPAR 100 REAIS E DEVER 100 REAIS PELO MESMO TEMPO
Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança emqualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real),teria hoje na conta a FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais).
Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no ChequeEspecial, na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$139.259,00(Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cincoenta e Nove Reais), no mesmobanco.
Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 CarrosPopulares, e com o da poupança, conseguiria comprar apenas 3 pneus.
Partido Separatista portorriquenho queima bandeira dos EUA 14 de junho de 2011
Manifestante do Partido Separatista portorriquenho queima bandeira dos
EUA em protesto contra a chegada de Barack Obama à
ilha...
O "DECÁLOGO", os 10 mandamentos para implantar uma ditadura
Escrito por Lênin em 1913
1 - Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2 - Infiltre-se e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3 - Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4- Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5- Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas,
tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6-
Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito
a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o
desassossego na população por meio da inflação;
7- Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do país;
8- Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9-
Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da
crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados
nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os,
sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
10-
Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que
elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer
resistência.
No Brazil só bandido pode portar armas
POLÍCIA FEDERAL ATACA DIREITO DAS PESSOAS HONESTAS À ARMAS DE DEFESA
11 de junho de 2011
Há poucos dias a Polícia Federal, uma das mais corruptas do mundo, foi denunciada por estar, de forma arbitrária e ilegal, negando TODAS as solicitações de registro de armas de fogo. No dia 6 de junho, o chefe da quadrilha no comando do Serviço
Nacional de Armas, delegado da Polícia Federal (PF) Douglas Saldanha, confirmou a denúncia dizendo que "desenvolveu uma interpretação rigorosa do conceito de efetiva necessidade
Charges são usadas para denunciar os crimes do Brazil contra o Haiti
30 de maio de 2011
Carlos Latuff, autor da charge, afirma "...que realmente se o Brasil estivesse interessado em ajudar o Haiti ele não teria mandado tropas, ele teria mandado médicos, bombeiros, técnicos para reconstruir o país. O que se verificou é que o Haiti, particularmente a área de Porto Príncipe, as favelas do Haiti como Cité Soleil, têm servido de laboratório para treinamento de tropas pra guerrilha urbana, pra combate de favelas. É muito lamentável
que essa missão do Brasil, dita humanitária, tenha servido na verdade como um campo de provas das forças armadas aqui no Brasil para se treinar combate na área urbana e com esse conhecimento ser aplicado nas favelas do Rio de Janeiro e provavelmente do Brasil. É muito lamentável que isso aconteça, não é mais segredo, isso já foi divulgado amplamente pela imprensa."
Impostos x horas trabalhadas 13 de maio de 2011
O Brasil novamente mostra o seu lado negro quando são avaliados os 10 países cuja proporção de horas trabalhadas pagarão os impostos 2011. O Brasil cobra os impostos mais altos do que a Suécia e presta serviços públicos piores que os da África.
Escócia tem apoio para independência no Reino Unido, diz pesquisa 13 de maio de 2011
As propostas pela independência escocesa têm apoio maior no resto do
Reino Unido do que na própria Escócia, revelou uma pesquisa publicada
nesta quinta-feira.
O Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), favorável à
independência, conquistou uma maioria no Parlamento regional escocês
pela primeira vez em uma eleição na semana passada e prometeu realizar
um referendo na Escócia dentro dos próximos cinco anos sobre a secessão.
Uyghuris avançam no processo de independência
12 de maio de 2011
Exilados da região de Uyghur (China) decidiram promover uma conferência internacional para levar à frente o processo de auto-determinação de independência da atual Região Autônoma Xinjiang Uyghur, atualmente ocupada pela China... Leia mais (em inglês)
Lançado livro sobre o Movimento Separatista Gaúcho 09 de maio de 2011
Este livro analisa o Movimento Separatista Gaúcho, muito marcante na
década de 90. A reflexão tem como pano de fundo a cultura gaúcha e busca
compreender como os aspectos étnicos e o separatismo interagem nesse
contexto. Fundamenta o trabalho uma ampla pesquisa de campo composta por
questionários e entrevistas, realizada em diversas cidades do Rio
Grande do Sul. Para interpretar o ideário separatista a autora também
dedica especial atenção aos documentos do próprio movimento. A obra
reconstrói alguns aspectos da história do Rio Grande do Sul e da
formação de um ideal separatista que constitui uma faceta do processo de
globalização e do afloramento e fortalecimento de identidades
específicas.
Separatistas obtêm histórica maioria no Parlamento da Escócia 06 de maio de 2011
O Partido Nacionalista Escocês (SNP) fez história nesta
sexta-feira ao conseguir a maioria no Parlamento da Escócia após as
eleições autônomas realizadas ontem, nas quais obteve 65 cadeiras de um
total de 129.
Esta é a primeira vez desde 1999, quando foi constituída a
Assembleia escocesa, que um partido obtém mais de 50% dos assentos. O
SNP superou com folga seus principais oponentes, trabalhistas e
liberais-democratas.
Com quase todos os votos apurados, os
nacionalistas - liderados pelo primeiro ministro Alex Salmond, que
garantiu mais um mandato de cinco anos - tinham 65 cadeiras (ganho de 27
em relação à última formação parlamentar); os trabalhistas contavam com
29 (perdiam 10); os conservadores ficavam com 9 (perdiam 5); e os
liberais, com 4 (perdiam 13).
Com esta vitória, Salmond, que
qualificou o resultado como "histórico", tem agora aberta a
possibilidade de convocar um plebiscito sobre a independência escocesa,
principal objetivo de seu partido.
A proposta de independência
visa dar aos escoceses todas as competências governamentais e o
controle de seus recursos econômicos, mas manteria o país como parte do
Reino Unido.
O primeiro-ministro britânico, o conservador
David Cameron, parabenizou o líder do SNP pela vitória, como também o
fez o líder do Partido Trabalhista escocês, Iain Gray, que prometeu
trabalhar com o novo governo para "combater o desemprego".
Contagem regressiva para o Estado palestino 30 de abril de 2011
Data-chave é setembro, quando Assembleia Geral da ONU poderá
reconhecer oficialmente novo país. Para contestar decisão, Israel e EUA
terão de assumir posição muito difícil e arriscada
Por Mel Frykberg
A contagem regressiva para o nascimento da Palestina como Estado
independente, em setembro, já começou. Apesar do apoio moral da maior
parte da comunidade internacional, a falta de flexibilidade de Israel e
um possível veto dos Estados Unidos podem frustrar os planos. Israel e
Estados Unidos se opõem ao que consideram uma declaração unilateral
(palestina) e nadarão contra a maré internacional, disse à IPS o
analista Samir Awad, da Universidade de Birzet, perto de Ramalá.
Chegou a hora de a Palestina se converter em membro permanente da
Organização das Nações Unidas, disse o presidente da Autoridade
Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. Nosso povo merece liberdade e
independência para que possa viver em sua pátria como o restante da
população mundial, acrescentou.
A ANP vem se preparando para a criação do Estado independente nos
últimos anos, construindo as instituições públicas necessárias. O
primeiro-ministro palestino, Salaam Fayyad, anunciou no ano passado que
levaria o caso da independência de seu pais à Assembleia da ONU em
setembro deste ano. A ANP acusa Israel de agir unilateralmente
expropriando continuamente terra palestina e construindo colônias judias
ilegais, o que considera inaceitável. Contudo, nada pode deter o
impulso da criação do Estado palestino, segundo Awad.
Por sua vez, o acadêmico israelense Moshe Maoz, especialista em
Oriente Médio na Universidade Hebreia de Jerusalém, acredita que os
palestinos obterão o apoio da maioria dos membros da Assembleia Geral.
O problema com o reconhecimento da Assembleia Geral da ONU é que não
se trata de uma resolução vinculante, mas principalmente de apoio
moral, acrescentou à IPS.
Para que um novo Estado nasça oficialmente, deve ter fronteiras
internacionalmente reconhecidas. Isto deve ser aprovado pelo Conselho
de Segurança das Nações Unidas, e os Estados Unidos, como membro
permanente, possivelmente exerça seu poder de veto, acrescentou Maoz.
Mesmo com Washington vetando uma resolução do Conselho, os palestinos
poderiam usar a vitória moral na Assembleia Geral para concretizar
seus planos por meio de outros organismos, como o Tribunal
Internacional de Justiça, com sede em Haia. Estes decidiriam a favor
dos palestinos, destacando a ocupação israelense como ilegal diante do
direito internacional, ressaltou.
Conforme setembro se aproxima, Israel aumenta a pressão para evitar o
reconhecimento da Palestina pela Assembleia Geral. Se os
norte-americanos vetarem uma resolução do Conselho de Segurança, eles e
os israelenses serão alvo de uma crescente pressão e se verão
isolados, disse Awad.
Muitos membros da União Europeia (UE) deram seu apoio à criação do
Estado palestino. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebeu
Abbas em Paris na semana passada. Uma fonte do escritório presidencial
informou que o mandatário francês deu ao líder palestino um claro
apoio nos esforços para criar o Estado independente.
O embaixador da França na ONU disse, durante um debate no Conselho
de Segurança sobre Oriente Médio, que o reconhecimento do Estado
palestino é uma das opções consideradas por seu governo junto com
seus sócios da UE como plataforma para relançar o processo de paz.
Por outro lado, um porta-voz do governo britânico foi citado dizendo
que nada está descartado para as sessões da Assembleia Geral em
setembro. No entanto, existe certo desacordo dentro da UE. A chefe de
governo da Alemanha, Angela Merkel, se reunirá no mês que vem com Abbas
em Berlim e, supostamente, exortará a não procurar o reconhecimento
internacional para o Estado independente.
Segundo Maoz disse à IPS, se a coalizão direitista do
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobreviver, então o
governo de Israel lutará contra o Estado palestino com todo seu poder.
Entretanto, o que Netanyahu provavelmente fará é aparecer com um plano
para criar uma espécie de Bantustão glorificado ou Estado semiautônomo
cujos recursos de água, ar e terra sejam controlados por Israel.
Bantustão é o nome dado a cada uma das 20 reservas para pessoas não
brancas na África do Sul na época do apartheid.
Netanyahu fará isto com a esperança de acabar com a pressão
internacional sobre Israel, mas essa atitude não freará a comunidade
internacional. Quarenta anos de ocupação é mais do que suficiente,
acrescentou Maoz.A intransigência de Israel pode derivar em sanções contra este país
e fortalecer a campanha Boicote, Desinvestimento e Sanções. Outra
possibilidade é que forças de paz internacionais sejam enviadas a
territórios palestinos para defender o novo Estado, afirmou Maoz. As
esperanças palestinas são altas, e Abbas alertou para uma possível nova
Intifada (levante popular palestino contra a ocupação), que poderia
deixar um vazio de poder.
Não se pode descartar uma Intifada. As tensões entre israelenses e
palestinos aumentam. O tiroteio há vários dias contra um colono judeu
(que violou um posto de controle palestino para cruzar ilegalmente a
Cisjordânia) e os enfrentamentos que se seguiram são uma advertência do
que está por vir, disse Abbas.
Awad não descarta que os Estados Unidos apoiem um Estado palestino
desmilitarizado dentro das fronteiras de 1967. Em troca, os palestinos
deveriam ceder o direito de regresso dos refugiados aos seus antigos
lares no que hoje são propriedades de Israel, e somente poderiam voltar
ao novo Estado, acrescentou.
Sudão do Sul prepara-se para a independência 08 de abril de 2011
Organizações católicas são pólo agregador da população e envolvem-se em projetos de desenvolvimento social
A Igreja católica no Sudão do Sul,
território africano que a 9 de julho se vai tornar o mais novo país do
mundo, foi uma das instituições que mais contribuiu para a sua
independência.
Como em Timor, a Igreja funcionou como um pólo agregador da
população e de resistência, ao mesmo tempo que se envolvia em projetos
de desenvolvimento social, afirmou à Agência ECCLESIA a diretora
executiva da Fundação Evangelização e Culturas (FEC), Susana Réfega.
A responsável, que em março visitou a capital da região, Juba, para
conhecer iniciativas que possam vir a ser apoiadas pelo organismo que
dirige, realçou que a Igreja teve um papel muito importante por ter
sido resistência durante muito tempo.
Além de questionar a tentativa de impor a Sharia (lei islâmica),
Susana Réfega considera que os católicos foram determinantes na
mobilização para o referendo realizado em janeiro, que resultou na
decisão de criar um novo estado.
O Sudão do Sul, cuja maioria dos 8,5 milhões de habitantes é cristã
(o Norte é predominantemente muçulmano), vai ocupar uma área seis vezes
maior do que a superfície de Portugal continental.
Susana Réfega salientou também a ação dos católicos na consolidação
da paz e da identidade nacional, num estado muito marcado pela guerra
civil que durou muitos anos, e por isso tem feridas a cicatrizar.
O conflito que desde fevereiro de 2003 atinge o Darfur, na região
ocidental do Sudão, é descrito pela ONU como uma das piores crises
humanitárias, que além de ter causado 400 mil mortos, destruiu aldeias
inteiras e atingiu cerca de 3.6 milhões de pessoas.
A ONU anunciou esta quarta-feira a morte de um membro da Unamid,
força que reúne elementos das Nações Unidas e da União Africana, depois
de uma emboscada a uma coluna daquela organização.
O país é habitado por muitas etnias, que tinham em comum estarem
contra qualquer coisa, mas agora corre-se o risco de fragmentação,
explicou Susana Réfega, acrescentando que neste período de transição
coloca-se a questão de saber qual o papel que a Igreja vai ter num
estado independente.
Durante os dez dias em que esteve no Sudão do Sul, acompanhada por
dois membros da FEC, a responsável testemunhou algumas das dificuldades
que a ajuda internacional tem de enfrentar: Não é um país fácil em
termos logísticos.
As distâncias são enormes e as deslocações são muito complicadas. E
não fomos na época das chuvas, quando é muito difícil viajar por via
terrestre, disse a dirigente, que ficou sensibilizada durante uma missa
celebrada num bairro da periferia de Juba.
Marcou-me ser uma comunidade muito jovem, com a maioria das pessoas a
ter seguramente menos de 30 anos, ao contrário do que sucede nas nossas
paróquias, referiu Susana Réfega, que também salientou a beleza da
celebração e o dinamismo dos fiéis.
Uma das imagens mais fortes que a diretora executiva trouxe do
território, como uma fotografia que se repetiu com rostos diferentes,
foi o orgulho quanto à forma como decorreu o referendo.
A lição de civismo, e com uma tão elevada participação, nomeadamente
das mulheres, onde havia dúvidas sobre a adesão, dá uma certa
esperança a um país que é complexo e vai enfrentar muitos desafios,
assinalou a responsável.
O primeiro livro farroupilha
Jornal do Comércio, 16/07/2009. Por Nilton Schüle
Há 174 anos o Rio Grande do Sul mergulhava em uma revolução que entrou para as páginas da história cultural brasileira: a Revolução Farroupilha. O conflito, que durou dez anos, transformou escravos em soldados farroupilhas mediante promessa de liberdade, ganhou conotação separatista e acabou influenciando outros movimentos semelhante no País.
Detalhes desse conflito foram narrados pelo italiano Luigi Nascimbene no livro Memória y Prospecto sobre a História de la América Meridional antes Colônias de España, publicado em 1860 em Paris. Hoje, vem sendo considerado a primeira publicação editada no mundo sobre a Revolução Farroupilha. O livro causa impacto porque foi publicado quinze anos depois de encerrada a revolta, tornando-a conhecida internacionalmente afirma o editor Mário Rozano, da Companhia Editorial (CiaE).
Encontrados
na cidade de Pavia, na Itália, em 1999, por pelo pesquisador brasileiro
Ricardo Franco da Fonseca, os manuscritos de Nascimbene foram copiados e trazidos ao País. O último capítulo, que trata da tentativa de independência do Rio Grande do Sul, ganhou versão resumida em 2002. Agora, uma publicação completa, com imagens e textos, vai chegar às livrarias sob o título Tentativa de Independência do Estado do Rio Grande do Sul A Primeira História da Revolução Farroupilha. O lançamento será no dia 9 de setembro, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), em Porto Alegre.
A obra, que ainda reúne cópias dos manuscritos do autor, mapas e matérias do republicano Jornal O Povo, tem
prefácio e nota bibliográfica do historiador Sérgio da Costa Franco, edição de Mário Rozano e projeto gráfico de Roberta Fernandes. O custo do projeto foi de R$ 80 mil, captados através da Lei Rouanet com tiragem de dois mil exemplares que serão distribuídos gratuitamente à escolas, bibliotecas, museus e outras instituições culturais.
Rozano
diz que a obra é escrita de maneira jornalística e moderna, para a época. Nascimbene pretende mostrar neutralidade, não obstante sua tendência defenda ostensivamente a independência do Estado, a soberania popular e os ideais liberais. Já Franco aponta que o que lhe chama a atenção é a forma como o autor organizou o texto, com títulos e subtítulos e estruturado com uma linguagem moderna. É como se ele tivesse a habilidade de um jornalista. É um livro bem parcial, que nos coloca no clima da época,
na visão de um republicano internacional.
Escritor era contrário ao regime monárquico de seu país O
autor italiano Luigi Nascimbene, que era doutor em filosofia e matemática, engenheiro, arquiteto hidráulico e sócio do Instituto Histórico da França, desembarcou em Buenos Aires em 1829 e seguiu para Montevidéo, onde se estabeleceu como comerciante e mantinha relações comerciais com a República Riograndense. Em 1836, veio para o Rio Grande
do Sul, onde compartilhou suas idéias republicanas com os líderes farroupilhas. Foram esses contatos que resultaram em seus apontamentos, ricos em detalhes, sobre a forma como a revolta dos farrapos se articulava, bem como a postura e os atritos entre os líderes do movimento.
Franco afirma que a ligação dos insurgentes farroupilhas com os liberais italianos que haviam abandonado sua pátria por causa de suas posições contrárias ao regime monárquico começou cedo,
através de Lívio Zambeccari, que teria chegado à América do Sul em 1826. Zambeccari atuou na imprensa em Porto Alegre nos jornais O Recopilador Liberal e O Republicano, integrou uma loja maçônica e se tornou secretário particular de Bento Gonçalves. Zambeccari foi incumbido de atrair outros italianos, conhecidos como carbonários e mazzinianos, que pertenciam a sociedades secretas para articular a Revolução Farroupilha e estreitar as relações comerciais com os países do Prata. E é nos documentos de transações
comerciais que aparecem referências a Luigi Nascimbene, explica.. Um fato curioso é que, apesar
do autor estar presente na imprensa da época e em documentos oficiais da República Riograndense e do Império, ele jamais foi citado pela bibliografia farroupilha.
Para o historiador Sérgio da Costa Franco, o autor de Tentativa de Indepêndência do Estado do Rio Grande do
Sul é pioneiro no tratamento da matéria sobre a revolução farroupilha. Ele escreveu antes que Garibaldi publicasse as suas memórias e muito antes de Alencar Araripe, que conheceu na intimidade a República Riograndense, suas necessidades e dificuldades, bem como os anseios de seus líderes, com os quais conviveu quase intimamente, comenta. Uma pesquisa feita por Mário Rozano constatou que Nascimbene, tão desconhecido no Brasil e no Rio Grande do Sul, é personalidade de destaque na cidade italiana de Pavia,
onde estudou engenharia e veio a falecer sem deixar herdeiros.
Ministério da Justiça brasileiro afirma que Gaúchos possuem mentalidade rural atrasada
12 de fevereiro de 2011
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RBS TV é forçada a admitir que separatismo invadiu os estádios
Wianey Carlet, vassalo da RBS TV que tem salário pago pelas verbas publicitárias fabulosas do governo brasileiro, admite que o separatismo invadiu os estádios de futebol.
Torcidas da dupla encarnam ideia separatista?
Bastou este blog recriminar o comportamento das torcidas de Inter e Grêmio, que cantam outras canções enquanto o Hino Nacional é executado nos estádios, para que despencassem e-mails sugerindo ou defendendo, claramente, que esta atitude expressa um sentimento separatista que existe ou estaria ressurgindo com força, no Rio Grande do Sul. Escolhi uma correspondência moderada para exemplificar, mas ainda hoje reproduzirei e-mail de um integrante da Geral do Grêmio defendendo
visões absurdas e sem sentido que vão nesta direção. Vejamos o que diz o
oftalmologista Roberto Rizzato:
Pois é Wianey, à primeira vista parece que teu comentário sobre o
desrespeito ao Hino Nacional é correto. Mas, vamos elaborar alguns pensamentos simples e sem muitos rodeios. Será que estas manifestações não estão demonstrando uma certa decepção dos gaúchos em relação a uma tendência nacional de desprezo por nós? Estou cansado de receber e-mail dizendo que gaúcho é veado! Será que não estamos cansados de ser um dos estados com piores estradas? E por aí afora, pois não quero me alongar nestas análises. Sabes muito bem que somos um povo trabalhador! Um amigo
voltou do nordeste dizendo que lá todo o mundo vive de bolsa disso ou daquilo, mas que ninguém quer carteira assinada Deves saber, também, que no nosso sangue sempre correu uma idéia separatista Será que isso não está voltando a tona? Quem sabe tu, que és do ofício, e por sinal muito coerente e competente, poderias ouvir algumas opiniões a respeito?
Como médico, em meu consultório, ouço muita gente falando a este respeito, mas é uma amostragem muito pequena.
Presidente sudanês: independência do sul é "uma realidade" 25 de janeiro de 2011
O presidente sudanês, Omar Hassan Ahmad al-Bashir, declarou
nesta terça-feira que a separação do sul do país após o referendo de
autodeterminação é "uma realidade" e confirmou que 99% dos sulinos
votaram a favor da secessão. "A separação do sul se tornou realidade.
Anuncio o resultado da votação antes da comissão do referendo: 99% (dos
eleitores) votou a favor da independência", ressaltou Al-Bashir.
A comissão do referendo antecipou há dois dias que, segundo os dados
preliminares, a secessão tinha sido apoiada por 98,7% dos eleitores das
províncias do sul. Em discurso, o presidente sudanês manifestou sua
satisfação pela escolha dos sulinos no referendo, que foi realizado
entre 9 e 15 de janeiro.
"Aceitaremos qualquer resultado e decisão que nossos irmãos do sul
adotem: a unidade ou a separação", afirmou al-Bashir, quem também
antecipou que os sudaneses irão à capital do sul celebrar com os sulinos
a criação de seu novo Estado. O presidente sudanês ressaltou que Cartum
respaldará o eventual país do sul e que "continuarão sendo amigos". "A
independência do sul não significa o fim do Sudão, mas o início da
construção de um novo" país, disse al-Bashir.
Por sua vez, a comissão do plebiscito do sul do Sudão afirmou nesta
terça-feira que todas as irregularidades que se registraram durante o
processo eleitoral não superaram 1%, por isso que não afetarão o
resultado do plebiscito. Em entrevista coletiva em Cartum, o presidente
dessa comissão, Mohammed Ibrahim Khalil, confirmou que os resultados
definitivos serão divulgados nas datas determinadas.
Khalil disse que o resultado final do plebiscito será anunciado em 7 de
fevereiro e as impugnações serão apresentadas até o dia 14 desse mês. A
consulta é fruto dos acordos de paz assinados em 2005 entre o norte, de
maioria muçulmana, e o sul, cristão e animista, que puseram fim a duas
décadas de guerra que deixaram 2 milhões de mortos.
Em seu discurso, al-Bashir também fez referência aos protestos na
Tunísia, que forçaram o então presidente Ben Ali a abandonar o país, e
acrescentou que, se os sudaneses se rebelassem contra seu regime, ele
não fugiria do Sudão. Ele ressaltou que seus opositores permaneceram
esperando que seu Governo caia desde que assumiu o poder, em 1989, e que
assim se mantiveram, inclusive, quando a Tribunal Penal Internacional o
acusou de cometer crimes contra a humanidade na conflituosa região
sudanesa de Darfur.
"Permaneceremos aqui e seremos sepultados nesta terra. Quando soubermos
que o povo não nos quer, deixaremos o poder sem que ninguém nos diga"
para ir embora, declarou.
Sudão do Sul declara independência em plebiscito 25 de janeiro de 2011
Participação afastou preocupações sobre impacto que abstenção teria na validade do pleito.
Com a
apuração dos votos praticamente concluída, 98,8% dos sudaneses do sul
do país votaram a favor da separação no recente plebiscito de
autodeterminação, conforme dados divulgados neste domingo. Os dados da
Comissão do Plebiscito do Sul do Sudão (SSRC, na sigla em inglês)
correspondem a quase todos os centros de votação do país instalados nas
províncias do norte e 98,7% das províncias do sul.
As
autoridades acreditam que nas próximas horas ou dias deverá estar
pronto o resultado provisório, que será submetido à decisão judicial em
caso de alegações serem apresentadas, embora o resultado seja tão
contundente que restam poucas dúvidas.
Estamos
no processo de entrada de dados de alguns centros de votação no sul,
mas não esperamos que o processo demore muito, disse à Agência Efe o
porta-voz da SSRC, George Makuer. Pela lei eleitoral, os resultados
finais, uma vez resolvidas todas as impugnações, têm de estar prontos
até 14 de fevereiro. Se não houver apelações, o resultado final será
divulgado até 7 de fevereiro, acrescentou Makuer.
Os
dados divulgados neste domingo além de confirmar pesquisas prévias
que indicavam a separação como opção certa demonstram que houve
participação em massa no plebiscito, afastando temores dos limites
legais que poderiam anular a decisão aprovada. Pelas leis, o plebiscito
só seria considerado válido com 60% de participação dos eleitores. Até
agora foi confirmada adesão próxima de 95%, bem acima desse limite.
Dirigentes do Movimento Popular de Libertação do Sudão, que governa o
sul do país, queixavam-se que esse limite de 60% havia sido imposto pelo
norte para tentar derrubar a provável separação do sul.
Para
sua surpresa, a participação de nossa população foi em massa, porque
só nos três primeiros dias de votação excedemos esse limite, comemorou
o ministro da Informação do sul do Sudão, Barnaba Benjamin, ao jornal
digital Sudan Tribune.
Acordo
A
votação, ocorrida entre os dias nove e 15 de janeiro, estava prevista
nos acordos de paz assinados em 9 de janeiro de 2005, que puseram fim a
duas décadas de guerra entre o norte e o sul, com saldo de 2 milhões
de mortos. Pelos últimos dados da comissão, a opção da independência
recebeu o apoio de praticamente toda a população das províncias do
sul.
O
maior percentual favorável a separação ocorreu na província de Unity,
onde 99,98% dos habitantes ficaram a favor da independência. No norte,
onde foram registradas 116 mil eleitores, a independência foi opção de
57,6% deles, de acordo com o resultado provisório anunciado neste
domingo.
No
plebiscito participavam todos os sudaneses pertencentes às comunidades
do sul do Sudão, embora vivam fora dessa região, e os cidadãos de
outras áreas do país e também no estrangeiros que viviam no sul do país
antes de 1956.
Na
próxima terça-feira, como informou oficialmente neste domingo nesta
capital, integrantes da SSRC têm programada uma entrevista coletiva
para divulgar os detalhes sobre a apuração de votos e a proclamação dos
resultados.
Se
for confirmado definitivamente os resultados, a nova nação, a primeira
deste século, será formada a partir de 9 de julho, quando termina o
período transitório fixado nos acordos de paz de 2005.
IMAGINE UMA UNIÃO EUROPÉIA ASSIM... 07 de janeiro de 2011
Os 27 países que a compõem seriam Estados federados, mas obedientes à um poder central.
Esse
poder, por sua vez, teria totais prerrogativas legislativas,
tributárias e executivas, cabendo aos países-membros somente
administrarem os recursos repassados, obedecer às leis federais e
arrecadarem um pouco (mais) de seus cidadãos. Esse poder central localizava-se em Portugal, passando depois a localizar-se na Alemanha, mais central. Como
esse poder localizava-se em Portugal, lá originou-se a imagem do país
externamente, sendo, após, repassada aos demais países por meio de um
forte poder midiático. Todos os moradores dos outros Estados,
então, eram conhecidos pela cultura portuguesa: franceses, italianos,
espanhóis, suecos, ingleses, etc. Todos portugueses! A história
de Portugual passou a ser a história oficial dos outros povos, e todos
passaram a, obrigatoriamente, assimilar a cultura portuguesa como sendo a
cultura única européia...
Mais tarde, depois de tantos anos "empurrando" a cultura portuguesa, o
modo de falar, as danças e tudo o mais, as novas gerações desses países
passaram a enxergar tudo sob a ótica portuguesa e passaram, eles mesmos,
a se definirem como europeus cuja cultura da Europa inteira seria,
legitimamente, a portuguesa. As demais culturas dos outros países
viraram folclore local e toda as pessoas que se vestiam com sua própria
cultura, ou falavam do seu modo, eram vistas como "esquisitas" diante
dos novos euro-portugueses.
Quando na França ocorreu uma
tentativa de independência e resgate da história oficial de seu povo,
resgate da cultura própria e passarem a adminstrar seus próprios
recursos, os euro-portugueses se indignaram, chamando-os de xenófobos,
anti-patriotas e estúpidos, já que a união "era muito melhor". Tudo
o que os franceses desejavam eram se tornar livres e assumir sua
própria identidade, no entanto, os euro-portugueses sempre os
boicotaram.
Sei lá, essa é só uma historinha em que eu pensei, e queria dividir com vocês aqui da comunidade...
Que foi?! Reparou alguma coisa comum com a realidade em que nós vivemos???
Aahhh... então só posso dizer que você é paranóico ou coisa assim...