JORNAL DO GRUPO RBS CHAMA MERCENÁRIOS
SANGUINÁRIOS DE CONSULTORES MILITARES
06 de Março de 2001
A manipulação da população
por parte da mídia (jornais, revistas, rádios, ...
e principalmente televisão) não constitui novidade
para as pessoas esclarecidas. Um exemplo destas ludibriações
é o chamado "Plano Colômbia", um programa
de intervenção militar aberta e discarada na região
Amazônica, mas que a mídia serviçal e submissa
aos interesses estadunidenses insiste em apresentá-lo como
sendo para combater o narcotráfico, mesmo quando se sabe,
por exemplo, que 70% dos insumos para a fabricação
de cocaína são fabricados nos Estados Unidos e exportados
legalmente para a Colômbia.
Entretanto, no dia 25 de Fevereiro de 2001
o jornal Diário Catarinense, pertencente a Rede Bobo Sul
(RBS), extrapolou, em uma reportagem de duas páginas, os
limites da bajulação e subserviência aos interesses
estadunidenses. O jornaleco, que circula em Santa Catarina, afirma
serem "cidadãos americanos"
e "consultores
militares" os mercenários
sanguinários da pior espécie, contratados pela então
secretária de estado estadunidense Madeleine Albright (cujo
nome verdadeiro é Marie Jana Korbel), e que ganharão
por cada morte que causarem aos soldados
das FARC.
Veja, abaixo, o trecho da "reportagem"
do jornaleco da RBS:
DIÁRIO CATARINENSE 25
de Fevereiro de 2001
Americanos enfrentam fogo rebelde
Enfrentamento em missão de
resgate ilustra riscos que correm consultores militares
BOGOTÁ
Consultores militares norte-americanos
contratados pelo governo dos Estados Unidos enfrentaram
essa semana fogo rebelde durante o resgate da tripulação
de um helicóptero abatido pertencente à
polícia colombiana durante uma missão
antinarcóticos, informaram a polícia local
e oficiais norte-americanos.
O resgate arriscado ilustra o papel desempenhado
pelos consultores militares
norte-americanos no crescente envolvimento de Washington
na guerra contra as drogas neste país sul-americano
e os riscos que eles enfrentam.
O incidente ocorreu em meio a uma das missões
de incentivo à erradicação de coca
financiado por Washington, dias depois de as autoridades
envolvidas terem classificado o primeiro mês de
operações como um sucesso e considerado
surpreendente o fato de ter havido pouca resistência.
A equipe de resgate - formada por cidadãos
norte-americanos contratados pela Secretaria de Estado
dos EUA para trabalhar em seu programa de
erradicação de plantações
de coca na Colômbia - atravessou o fogo cruzado
no departamento sulista de Caquetá e resgatou
o co-piloto da aeronave policial abatida, um mecânico
e um atirador de elite, disse o coronel Carlos Rivera,
chefe de operações aéreas da polícia
federal colombiana.
As informações do militar foram confirmadas
por um funcionário norte-americano que prefere
ficar anônimo.
Os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia (FARC), de esquerda, e os paramilitares
das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), de direita,
operam no sul do país, nas regiões produtoras
de cocaína, e obtêm grandes lucros com
a cobrança de impostos dos moradores locais e
com o tráfico de drogas.
Momentos antes da chegada do helicóptero norte-americano,
um helicóptero da polícia colombiana resgatara
o piloto da aeronave acidentada - o piloto foi obrigado
a fazer um pouso de emergência depois de ter sido
atingido por atiradores da guerrilha posicionados
em solo.
Veja os originais digitalizados
aqui: |
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A seguir, o esclarecimento publicado pelo
site NarcoNews sobre quem são estes "cidadãos
americanos" e "consultores militares", qual era a
profissão dos mesmos e que serão remunerados por cada
morte que causarem neste "trabalho" de "consultoria"
que prestam ao governo estadunidense:
MERCENARIOS SE PREPARAN EN
PERÚ
Ex-combatientes de fuerzas especiales
norteamericanos llegan a Iquítos. Ganarán sueldo por cada
baja causada a la guerrilla colombiana.
23 de Fevereiro de 2001 ANNCOL (Nueva York)
Por Carl Mar y Robert Smith
Según la última edición de la
revista web NarcoNews.com,
excombatientes de las fuerzas especiales de la
Armada de los Estados Unidos se están instalando
en la ciudad de Iquítos, Perú, para realizar
acciones contrainsurgentes en el sur de Colombia.
En Iquítos, el periodista Peter Gorman, habló
con varios de los hombres que durante el mes de febrero
han venido llegando a la ciudad, dónde también
se encuentra soldados y instalaciones
militares oficiales de las fuerzas militares de los
EE.UU.
Los recién llegados son
soldados retirados del cuerpo especial de la Armada
norteamericana, los Navy SEALS Son entrenados
en tecnologías avanzadas y expertos en acciones
tipo comando. Afirmaron ser contratados
por una empresa privada llamada Virginia Electronics.
Gorman también pudo observar la llegada de
deslizadores equipados con hasta cuatro ametralladores.
Estas embarcaciones hasta el momento han sido manejadas
por tropas peruvianas como parte de una programa anti-narcótica
apoyada por los EE.UU.
Según lo que informó el grupo de mercenarios, van a realizar
patrullajes por el Río Putumayo para interceptar
eventuales guerrilleros de las FARC. Se supone que integrantes
de la organización guerrillera van a buscar retirarse
por esta vía fluvial, cuando los combates en
el sur de Colombia recrudecen debido a la implementación
del Plan Colombia
Como somos retirados del servicio militar,
las leyes de la guerra ya no aplican a nosotros,
le contaron los mercenarios a Peter Gorman. Revelaron
que se les pagará por cada
muerte que causan en su área de operación.
Iquítos es la ciudad peruana más cercana
a la zona de combate que cuenta con un aeropuerto internacional.
La actitud del gobierno peruano frente a la intervención
militar norteamericana a través del Plan Colombia
ha dado un giro de 180 grados después de la caída
del ex-presidente Fujimori.
El nuevo Presidente Provisional Paniagua ha manifestado
su apoyo incondicional al dicho plan. |
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