SAIBA COMO SARNEY "LEGALIZOU" OS CRIMES DA REDE GLOBO
28 de Junho de 2001

O escritor Roméro da Costa Machado, ex-auditor da Fundação Roberto Marinho, em seu livro "Afundação II", revela as inacreditáveis manobras da Rede Globo de Televisão para, preventivamente, tentar se livrar da responsabilidade, ou melhor, "legalizar" grande parte dos gigantescos e inacreditáveis crimes que pratica.

O trecho abaixo foi retirado das páginas 31 a 33 do citado livro, e revela as manobras que antecederam a publicação dos livros "Afundação Roberto Marinho" (também chamado "Afundação I") e "Inside Globo", também de autoria de Roméro.
 

José Sarney, presidente da República e eventualmente cumprindo a tarefa de office boy de Roberto Marinho, como no caso NEC - Garnero - Machiline, baixou dois decretos em favor da Globo, dos doleiros, dos contrabandistas e dos donos do dinheiro sujo, dizendo, nada mais nada menos do que o seguinte: quem tiver contrabando dentro de casa e quiser regularizar antes que seja escrito o "Inside Globo" é só regularizar que o governo garante. E quem tiver dinheiro frio de tóxico, jogo, contrabando, sonegação de toda e qualquer natureza e que eventualmente possa ser denunciado no livro "Inside Globo", pode esquentar o seu dinheiro frio pagando apenas 3% (três por cento), e estamos conversados.

Os decretos do "presidente" (o termo é esse?) foram publicados juntamente com o lançamento do "Afundação l", julho de 1988, coincidindo (coisa que só acontece com a Globo e com as melhores famílias brasileiras) com as sinopses das páginas 261 e 262 - Cenas dos próximos livros.

Nota - É fundamental que se determine o real alcance do caso. Em fins de 1987 enviei sinopse da Trilogia Global à Rede Globo. E no início de 1988 o livro começou a ser composto pela [Editora] Tchê. Nesse meio tempo a Globo, sentindo a gravidade das denúncias, encomendou ao seu "presidente" de algibeira, que por "coincidência" era só e tão-somente o "presidente" da república Sr. José Ribamar, também conhecido como José Sarney, que livrasse a Globo de todo o dinheiro frio de trambiques, caixa dois, dólares ilegais e etc. E nesse sentido o "presidente" do Brasil, em sua subserviência de serviçal obediente, decretou que tudo que era frio poderia ser esquentado ao custo de 3% (três por cento), que é muito mais barato do que os 10% da corrupção institucionalizada e dos mais de 15% [em 1988; em 2001 este percentual chegou a 27,5%] que a classe média paga de imposto de renda.

Igualmente, em relação aos contrabandos da Globo, que iriam ser denunciados em livro, o "presidente" José Sarney cuidou para que a Globo saísse ilesa dessa acusação comprovada. Pois esse "presidente" democrata decretou que quem tivesse contrabando em casa (e era caso específico da Globo) poderia legalizá-lo sem passar constrangimento de ser denunciado por isso. E dessa forma, de duas penadas o "presidente" da república "legalizou" dois crimes da Globo: dinheiro frio de origem escandalosa e criminosa; e contrabando.

Em contrapartida o tal "presidente" do Brasil recebeu como prêmio:

  • uma vaga na Academia Brasileira de Letras como "intelectual";
  • o arquivamento escandaloso da CPI da Corrupção que envolvia diretamente Sarney e Saulo Ramos;
  • um mandato de cinco anos e mais benesses maranhenses em Pinheiros e em sua ilha de tranquilidade;
  • e um festival de corrupção com a maior distribuição de estações de rádio e de televisão que o País já havia visto.

(...) grande parte dos crimes da Globo passaram a ficar legalizados por um "presidente" (mais um) usado e manipulado pela Globo, como tantos outros que se prestaram a ser atores coadjuvantes de script Global.

Não será difícil entender, a partir daí, como se manipula homens públicos, como se subjuga "autoridades", como se pratica escroqueria e como está montado o maior esquema de corrupção do País que vem do mais alto cargo do País ao mais rastaqüera dos funcionários num exemplo vivíssimo e atual de tudo que estava para ser denunciado em livros futuros e que, agora, mediante esses exemplos, ficam mais robustecidos do que nunca.

 

Segundo citações de Roméro, em seus livros, Roberto Marinho, dono da mente dos brazileiros, também é um homossexual libertino, devasso e promíscuo.