JORNAL (OFICIAL)
NACIONAL VEICULA PROPAGANDA SOBRE TRANSGÊNICOS Por R. S. Nos últimos dias do mês de julho, o Jornal Nacional, um programa de tele-imbecilização da Rede Globo, de propriedade do Roberto Marinho, homossexual (1) e dono da mente dos brazileiros, veiculou "notícia" informando aos brazileiros que a soja transgênica produzida pela multinacional Monsanto e conhecida pelo nome comercial "Roundup Ready" obteve, junto ao governicho da republiqueta brazileiresca, autorização de uso. Longe de ser uma notícia, a reportagem era na verdade uma propaganda. É conhecida de muitos a prática robertomarinhesca de veiculação de propaganda embutida nos programas (isso me lembra prostituição...), principalmente nas tele-novelas (2), onde atores-imbecilizadores "utilizam" produtos meticulosamente "selecionados". Esta prática é, indevidamente, conhecida naquela republiqueta como "merchandesign". Entretanto poucos sabem que tal prática é diaria e amplamente veiculada também através dos chamados telejornais, programas tidos pela sociedade brazileira como de credibilidade absoluta, por mais absurdo que possa parecer para os não-brazileiros. A "reportagem" em questão, após informar da autorização de uso da referida soja, exibiu uma "entrevista" com um suposto agricultor gaúcho, que declarou já plantar clandestinamente a tal soja pelo fato da mesma ser "mais produtiva, exigir menos cuidados e dar mais lucros", também insinou que a soja não-transgênica não é comercialmente viável ou dá prejuízo. A prática de entrevistar pessoas em ambientes escuros ou que escondem o rosto tornou-se, nos últimos anos, uma prática rotineira na máquinas de tele-imbecilização, digo, tele-visão brazileiras. Para os brazileiros esta foi mais uma, apenas mais uma, reportagem, mas para os estudiosos dos métodos de manipulação de grandes massas populacionais foi uma clara e explícita propaganda. O ator-imbecilizador que fez o papel de agricultor gaúcho plantador de soja transgênica foi curto e direto em sua mensagem: os agricultores devem plantar a soja transgênica para terem alguma lucratividade com a lavoura e os brazileiros devem concordar com esta prática porque de outra forma os agricultores irão à falência. O motivo do ator ser curto e direto é muito simples, pois como todos podem imaginar, veicular uma propaganda no Jornal (Oficial) Nacional é algo extremamente caro. Para emitir a autorização o governicho citado apenas aguardava o recebimento - em espécie - dos "milhões de motivos", para tal. As consequências do plantio da soja "Roundup Ready" será trágica em todos os sentidos.
O NOME DIZ TUDO O nome desta soja pode ser traduzido como "Pronta para o Roundup", e isso não é por acaso. "Roundup" é o nome comercial do veneno-herbicida mais utilizado em plantações de soja e, não coincidentemente, vendido pela Monsanto. Em 1998 a Monsanto solicitou, e obteve, da Secretaria Nacional de Vigilância, do Ministério da Saúde brazileiro, a autorização para o aumento do percentual de glifosato, o princípio ativo do herbicida Roundup, conforme noticiado pelo FarolBrasil. A soja "Roundup Ready" não é mais produtiva ou nutritiva, tampouco é mais resistente às pragas e doenças da lavoura, como a imprensa brazileira tem noticiado. Esta soja apenas é mais resistente ao uso do herbicida "Roundup", permitindo que sejam efetuadas mais aplicações ou, uma menor quantidade de aplicações mas com o herbicida contendo uma quantidade superior do princípio ativo, como é o caso. Assim a Monsanto ganha duplamente: ao vender um herbicida mais caro, por possuir uma maior quantidade do princípio ativo, e mantendo os agricultores totalmente dependentes da soja "Roundup Ready", pois as variedades não-transgências da soja dificilmente resistirão à pulverização com o herbicida "Roundup" contendo um teor maior do princípio ativo. Os agricultores e consumidores ficarão, ou melhor, já estão num beco sem saída. A QUESTÃO POLÍTICA Também existem importantíssimas questões políticas relativas ao plantio da soja da Monsanto. O fato do ator entrevistado no programa da Rede Globobo ter sido apresentado como gaúcho não é sem motivo. Foi porque o povo gaúcho não desejar cultivar esta verdadeira "soja do diabo", mantendo o Rio Grande do Sul uma região livre de transgênicos. Como a Europa já declarou a sua preferência pela soja não-transgênica, se dispondo inclusive a pagar mais por este produto, o Rio Grande do Sul ficaria, ou ficará, em uma posição privilegiada, pois conquistará um excelente mercado hoje ocupado pela soja estadunidense, quase toda transgênica. Então, a reportagem-propaganda da Rede Globobo, além de atacar os interesses da humanidade e do povo gaúcho, e "vender" os lixos produzidos pela Monsanto, também teve como objetivo defender os interesses comerciais estadunidenses ao tentar impedir que os europeus tenham onde comprar a soja não-transgênica. Cabe lembrar que a Rede Globo de Televisão foi criada em 1965, no ano seguinte ao golpe militar orquestrado pela CIA, através de gigantescas somas de dinheiro do grupo estadunidense Time-Life, tendo ficado como testa-de-ferro este Roberto Marinho.
A QUESTÃO DIABÓLICA Mas o grande golpe contra a humanidade, na questão relativa aos transgênicos, ainda está por vir. Esta soja "Roundup Ready" é só o prenuncio. A tecnologia já existe e, assim que os agricultores estiverem cultivando em larga escala os alimentos transgênicos (3), haverá um dos maiores golpes que a humanidade já sofreu. As sementes, que, então, serão vendidas apenas por poucas empresas, lideradas pela Monsanto e, pertencentes a um mesmo grupo serão tornadas estéreis, obrigando os agricultores, a cada safra, a comprar novas sementes. Então, de uma forma milhares de vezes mais eficiente do que acontece atualmente, povos inteiros serão dominados através da fome, pois aqueles que não se submeterem aos detentores do poder, e das sementes, serão condenados ao extermínio.
Notas: (3) Devido a polinização natural é muito provável que as variedades não-transgências sejam contaminadas e transformem-se em variedades mutantes ou sejam simplesmente extintas, obrigando todos a comer alimentos transgênicos, ou morrer de fome. |